AS IRMÃS GALVÃO
Mary e Marilene: estas são As Galvão. Com mais de
300 músicas gravadas, o duo, que tem como lema uma frase de Albert Einstein
"Se um dia tiver que escolher entre o mundo e o amor... Lembre-se. Se
escolher o mundo ficará sem o amor, mas se escolher o amor com ele você
conquistará o mundo", continua a encantar seu público cativo e a
conquistar novos fãs. Foi na Rádio Club Marconi, de Paraguaçu Paulista (SP), no
ano de 1.947, que Mary, nascida em Ourinhos (SP), e Marilene, em Palmital (SP),
nasceram artisticamente como Irmãs Galvão. Na época elas tinham sete e cinco
anos, respectivamente. Incentivadas pelos pais, Bertholdo e Maria, e por Mário
Pavanelli, a estréia foi em um programa comandado por Sidney Caldini. Depois de
passarem pelas rádios Difusora de Assis (SP) e Cultura de Maringá (PR), elas
sonhavam ir para São Paulo. A oportunidade veio por meio do Dr. Miguel Leuzi,
proprietário de uma rede de emissoras, que as recomendou para uma apresentação
na Rádio Piratininga de São Paulo. Lá chegando, foram inscritas em um programa
de calouros, "Torre de Babel", sob o comando de Salomão Ésper. Não
concorreram ao prêmio, mas cantaram, encantaram e se tornaram profissionais da
emissora. A boa repercussão da participação rendeu-lhes uma melhor oferta para
cantarem na Rádio Nacional, atual Globo e, em seguida, um contrato pela Rádio
Bandeirantes, para os programas "Na Serra da Mantiqueira",
apresentado por Comendador Biguá, e "Brasil Caboclo", por Capitão
Barduíno. Agradaram em cheio e foram procuradas e contratadas por Diogo Mulero,
o "Palmeira", diretor artístico da RCA Victor. Veio, então, o
primeiro 78 rotações da carreira e a agenda, já bem recheada de shows, ficou
repleta de compromissos devido ao sucesso que as músicas "Carinha de
Anjo" e "Rincão Guarani" faziam nas rádios de todo o Brasil.
Além da RCA, ao longo da carreira a dupla passou pelas gravadoras Chantecler,
CBS, Phillips, Continental, Warner e, atualmente, a Atração. Circos, estúdios
de rádios, teatros, ginásios, clubes, casas de cultura, praças. Por onde passavam
deixavam impressos o valor, a dignidade e o respeito com que a música sertaneja
pode e deve ser levada ao público, seja ele urbano ou rural. Mary e Marilene
sempre se preocuparam com tudo em suas apresentações, principalmente com a
maneira de vestir-se. O povo do campo se prepara com o que tem de melhor para
ir às festas da cidade, daí o empenho de ambas em vestir suas melhores roupas,
em respeito e retribuição ao público de modo geral, que sempre teve e tem para
com elas, além de admiração, o maior carinho.
O sucesso dos primeiros programas exclusivamente
sertanejos na televisão garantiu uma posição de prestígio a este gênero
musical, que passou a ser mais executado do que a chamada "música
urbana". E as Irmãs Galvão sempre estavam entre as figuras de proa no
"Viola, Minha Viola", "Som Brasil", "Canta
Viola", "Especial Sertanejo" e "Musicamp", entre
outros.Este fato alavancou a comemoração do Cinqüentenário da Música Sertaneja
em um espetáculo realizado no Estádio do Pacaembu, tendo entre seus apresentadores
nomes importantes como José Russo, Carlito Martins e Geraldo Meirelles.Em 1985,
o Maestro Mário Campanha começa a produzir os discos da dupla e com ela
inaugurar uma fase mais moderna. Assim, em 1985, lançam a lambada "No
Calor dos Teus Abraços" e, com este LP, ganham Disco de Ouro, o que as
projeta nacional e internacionalmente, com músicas tocadas em Portugal, no
Canadá e na Suíça. Outros discos e prêmios vieram, entre os quais Prêmio Sharp,
Prêmio Caras de Música e indicação ao Grammy Latino. Foi nesta fase que
sentiram a necessidade de uma mudança e consultando a numerologia feita por
Baralites Campanha, adotaram o nome As Galvão, sem deixarem de ser Irmãs.
"Beijinho Doce" (originalmente gravada pelas Irmãs Castro, em quem se
espelharam no começo da carreira) "No Calor dos Teus Abraços",
"Pedacinhos", "Coração Laçador", "Menino
Canoeiro" e "Lembrança" são alguns de seus sucessos.
"Pecado Louro", "Não Me Abandones" e "Apenas Um
Pecado", lançadas pelas Galvão, foram, mais tarde, regravadas por várias
duplas. A cada show que faz, o duo sabe da responsabilidade de dar o melhor de
si no palco e intui o que o público está querendo ouvir. E é o público, então,
quem passa a ser o diretor musical do espetáculo. Um fato que deixa Mary e
Marilene felizes é saber que suas canções já embalaram muitos romances por todo
o Brasil. As Galvão não se esquecem jamais de sua história de vida. E Sapezal
(SP) faz parte desta história. Foi lá que passaram uma parte da infância e foi
de lá que, junto com os pais, seus principais incentivadores, partiram em busca
da concretização dos seus sonhos. Depois de um longo caminho feito de
dificuldades, lutas e também muita esperança, o sonho de encantar o Brasil com
suas belas vozes foi realizado, tanto que o radialista Toni Gomide,
carinhosamente, intitulou-as "As Vozes do Século". Um palco, um
microfone. É assim que a dupla se sente "em casa" e dá seu melhor
recado, contando "causos" e cantando. E tudo de forma simpática,
engraçada, comovida, sincera e afetuosa.
Livrinho de Modinhas – Editora Prelúdio ( décadas
de 50/ 60 e 70)
No tempo dos 78 rotações, eram gravadas apenas 02
músicas em cada disco e se lançava no máximo 03 discos por ano. Os ouvintes e
fãs, através de cartas, escolhiam as preferidas que os artistas cantavam ao
vivo na rádio. Essas canções eram lançadas no livrinho com as letras para que o
público acompanhasse
CD GRÁTIS PARA DOWNLOAD
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INEZITA BARROSO
Inezita Barroso, nome artistico de Ignez Magdalena
Aranha de Lima (São Paulo, 4 de março de 1925), é uma cantora, atriz,
instrumentista, folclorista, professora, doutora Honoris Causa em folclore e
arte digital pela Universidade de Lisboa e apresentadora de rádio e televisão
brasileira, atuando também em shows, discos, cinema, teatro e produzindo
espetáculos musicais de renome nacional e internacional. Nascida numa família
aristocrática e apaixonada pela cultura e, principalmente, pela música
brasileira, Inezita começou a cantar e tocar violão e viola desde pequena, com
sete anos. Estudiosa, matriculou-se no conservatório e aprendeu piano.
Formou-se em biblioteconomia pela USP, antes de se tornar cantora profissional,
em 1953. Com o primeiro disco, vieram também os primeiros sucessos: o clássico
samba Ronda, de Paulo Vanzolini e a caipiríssima Moda da Pinga, de Ochelsis
Laureano e Raul Torres, que se tornou a mais célebre das interpretações. Ultrapassou
a marca de cinquenta anos de carreira e de oitenta discos gravados, entre 78
rpm, vinil e CDs.
Desde 1980
comanda o programa de música caipira Viola, Minha Viola, pela TV Cultura de São
Paulo. Apresentou no SBT um programa musical, aos domingos pela manhã que
levava seu nome.
Com a
aproximação do decanato do falecimento do pianista Pedrinho Mattar, seu amigo e
colega de composições e interpretações, surge grande expectativa com relação à
esperada publicação da obra final deste músico, intitulada "O
Portal". Grupos de entusiastas e admiradores de Mattar, que aguardam
ansiosamente pela publicação da obra, afirmam que haveria co-parceria de
Inezita Barroso em um dos movimentos da referida composição. O afamado
violoncelista húngaro, naturalizado português, Alfonso Orelli, apresentou
trechos da suposta composição, aos quais teria tido acesso durante uma turnê na
qual tocou ao lado de Mattar. Dentre tais trechos, Orelli identificou forte
influência da música dita "Caipira-Sertaneja" na segunda parte do
primeiro movimento. Tem-se atribuído a Inezita Barroso a influência musical
sobre esta parte da composição.
Inezita Barroso é reconhecida também como atriz de
teatro e cinema. Por onde atuou, ela ganhou prêmios importantes, como o Troféu
Roquette Pinto, como Melhor Cantora' de rádio; o prêmio Guarani, como melhor
cantora em disco, além de ganhar também o Prêmio Saci de cinema. Em 2003, foi
condecorada pelo governador de São Paulo Geraldo Alckmin com a Medalha
Ipiranga, recebendo o título de comendadora da música raiz.
Na cidade
de Barnabé, no interior paulista, o novo hospital do câncer, projeto financiado
pela UNESP - Universidade do Estado de São Paulo, foi batizado em homenagem à
artista (Hospital Inezita Barroso). Durante a inauguração a cantora,
emocionada, garantiu que não medirá esforços no apoio à luta contra o câncer.
Dois anos depois, tornou-se a principal patrocinadora dos projetos de pesquisas
para eventuais vacinas contra o câncer, desenvolvidos nesta instituição. Desde a década de 1980, Inezita Barroso ainda
arranja um espaço na agenda para dar aulas de folclore. Atualmente, leciona nas
faculdades Unifai e Unicapital, onde recentemente recebeu o título de doutora
Honoris Causa em Folclore Brasileiro.
Ao
contrário do que o público costuma esperar da artista, Inezita Barroso tem
também trabalhado em interpretações de autores mais atuais da MPB, de outras
vertentes que não apenas a caipira/sertaneja. Gravações recentes mostram a
cantora interpretando obras de Ella Fitzgerald e outros nomes do jazz
tradicional e blues.
CD GRÁTIS PARA DOWNLOAD
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